quarta-feira, junho 29, 2011

O bom George Clinton!!!

George Clinton (n. 22 de julho de 1941) é um músico norte-americano, principal arquiteto do P-Funk, variante distinta do funk surgida em meados da década de 1970. Clinton foi a mente por trás das bandas Parliament e Funkadelic, em atividade nos anos 70 e 80, e atuou em carreira solo a partir de 1981. É considerado um dos mais importantes inovadores do funk, juntamente com James Brown e Sly Stone, e faz parte do Rock and Roll Hall of Fame, para o qual foi indicado em 1997, com mais quinze outros membros do Parliament-Funkadelic.

quinta-feira, junho 23, 2011

Kool & the Gang, astros da musica negra!



Kool & the Gang, formado na cidade de Jersey City no estado americano de Nova Jersey em 1964. Eles passaram por várias fases musicais em sua carreira, começaram com um som Jazz puristas, em seguida se tornou praticantes de R&B e funk, ate que chegar a Disco Music.
Formado em 1964 pelos irmãos Robert "Kool" Bell e Ronald Bell "Khalis Bayyan" que chamaram para completar a equipe mais cinco amigos do ensino médio, Ricky West, Dennis Thomas, Charles Smith, Robert "Spike" Mickens e Woody Sparrow, assim lançando o álbum de estreia denominado Kool & The Gang em 1969.
E com o passar do tempo foram deixando um pouco de lado o jazz, para assumir uma caracteristica mais Funk e R&B. Até aí a banda já era muito conhecida, até que em 1973 lançam o disco Wild and Peaceful que trazia os sucessos Jungle Boogie, Funky Stuff e Hollywood Swinging.
E no ano seguinte, veio o album Light of Worlds, que vinha com o sucesso Summer Madness.
No ano de 1975, eles lançaram o disco Spirit Of The Boogie, e Ricky West deixa a banda. Chegou 1976. Eles lançam Open Sesame, que foi um sucesso, tanto que a faixa-título foi para a trilha sonora de "Os Embalos de Sábado a Noite".
E em 1978, eles querem um vocalista. E fizeram um teste com James "JT" Taylor e com Earl Toon Jr. , que foram aprovados. Chegou 1979, e eles lançam "Ladies Night" com Eumir Deodato na produção. E ano seguinte, eles lançam Celebration, outra vez com produção de Deodato.
Em 1983, Deodato sai. E em 1985, Ricky West, ex-integrante da banda, morre de uma doença incurável.
A banda continua com sucessos durante toda a década de 80, quando, em 1988, James deixa a banda para seguir carreira solo.
Em 2000, eles voltam. E dessa vez é pra valer.Com todos os integrantes que participaram da banda, (exceto Ricky West, Robert Mickens, Woody Sparrow, Eumir Deodato e James), eles gravam um DVD com os maiores sucessos da banda no House of Blues. Em junho de 2006, Charles Smith, o co-fundador do K&TG, morre. No ano seguinte, entra um novo vocalista, Jirmad Gordone eles lançam um novo CD, "Still Kool", recheado de sucessos. Está confirmado um show em Manaus para o dia 06 de Maio de 2011 na casa de shows Studio 5.

Earth, Wind & Fire



Earth, Wind & Fire, sua história começa em Memphis, em 1941, onde nasce Maurice White, fundador da banda. Em plena adolescência, ele e a família se mudam para Chicago, onde Maurice começa a trabalhar como baterista da gravadora Chess Records. Em 1967, passa a integrar o Ramsey Lewis Trio por pouco tempo, pois em 1969 ele se junta a mais dois amigos, Wade Flemons e Don Whitehead, e conseguem assinar contrato com a gravadora Capitol Records, sob o nome de "Salty Peppers". Porém Maurice achou que o nome da banda não caía tão bem, então resolveu mudar o nome de "Salty Peppers" para "Earth, Wind & Fire", nome baseado no signo de Sagitário (signo de Maurice). Na astrologia, o signo de sagitário tem como elemento de regência natural o fogo e regências sazonais em terra e vento. Ainda em 1969, entram na banda o vocalista Sherry Scott e o percussionista Phillard Williams e, em 1970, o irmão mais novo de Maurice, Verdine, entra como baixista, tendo Michael Beale na guitarra, Chester Washington na bateria, Leslie Drayton no trompete e Alex Thomas como trombonista, - que inicialmente era o arranjador da banda - e Flemons nos vibes, piano elétrico e vocais. Já em estúdio, em 1970 lançam o primeiro auto-intitulado disco da carreira e, em 1971, o álbum The Need Is Love, que trazia o single "I Think About Lovin' You".
Após o lançamento de The Need Is Love, a banda se desmanchou, ficando apenas os irmãos White e, imediatamente após a saída dos músicos, Maurice e Verdine começaram a trabalhar numa nova formação. O primeiro membro a entrar na banda foi Jessica Cleaves nos vocais, Ronnie Laws no saxofone, Roland Bautista na guitarra, Larry Dunn nos teclados, Ralph Johnson na percussão e Philip Bailey nos vocais e percussão.
Com uma nova formação e uma nova gravadora, a Columbia CBS, lançam o disco Last Days and Time, que trazia canções como "Where Have All The Flowers", "Make It With You" e a canção Power, onde Maurice introduz pela primeira vez na banda a Kalimba (instrumento musical africano), que é marca registrada do grupo até hoje. Em 1973 sai o álbum Head To The Sky, que rendeu os dois primeiros sucessos, "Evil", co-escrito por Maurice e Philip, e a faixa título "Keep On Head To The Sky", ambos ficando entre as 30 melhores R&B. No ano seguinte, o álbum "Open Our Eyes" trazia canções como "Mighty Mighty", que ficou entre as 30 primeiras na parada pop americana, e "Devotion", que continha uma mensagem espiritual muito profunda.

sábado, junho 18, 2011

A rainha do Soul, Aretha Franklin!



Aretha Franklin, o maior nome do soul dos anos 60 e até hoje um dos nomes mais importantes da história da musica.

Nascida em Memphis, em 25 de março de 1942 foi criada em Detroit, Michigan, tornou-se a primeira mulher a fazer parte do Hall da Fama do Rock and Roll em 3 de janeiro de 1987. Seus primeiros passos na musica foram dados em corais gospel e com apenas quatorze anos ja era solista do coral de seu pai, um proeminente pastor negro.

Muitos chamam Aretha de "Rainha do Soul" ou "Dama do Soul". Ela é reconhecida por suas habilidades na música soul e R&B, mas também é uma adepta de jazz, rock, blues, pop e até mesmo ópera. Ela é geralmente reconhecida como uma das melhores vocalistas da história da música por publicações de porte da revista Rolling Stone e do canal de televisão VH1. Ela é a segunda cantora a possuir mais prêmios Grammy na história, atrás apenas de Allison Krauss. Aretha possui dezessete prêmios competitivos e três honorários. O estado de Michigan declarou a voz de Franklin como sendo uma maravilha natural.

Apesar de todo o sucesso, Franklin possui apenas dois singles que foram para o primeiro lugar na lista dos mais vendidos dos Estados Unidos segundo a Revista Billboard: "Respect" nos anos 1960 (sua canção mais conhecida) e "I Knew You Were Waiting (For Me)", um dueto com George Michael. No entanto, vários singles dela já apareceram entre os 20 mais vendidos na lista daquela publicação, como "Think", "I Say a Little Prayer", "Until You Come Back to Me", "Who's Zoomin' Who?", "Freeway of Love", entre outros.



quarta-feira, junho 15, 2011

Naughty By Nature


Grupo formado em East Orange, Nova Jersey, em 1986, enquanto os três membros - MCs Treach (nascido Anthony Criss) e Vinnie (nascido Vincent Brown), e DJ Kay Gee (nascido Keir Síntese) - freqüentavam a mesma escola no ensino médio. Inicialmente chamado New Style, eles começaram a fazer shows de talentos pelo qual foram descobertos por Queen Latifah. Alguns anos depois, Queen Latifah ajudou o grupo a conquistar um acordo com a Tommy Boy Records.
Naughty by Nature, auto-intitulado assim em sua  estréia foi lançado em 1991 e produziu um hit Top Ten inesquecível, "OPP".
Naughty by Nature estrelas crossover, tornaram populares no hip-hop underground.
Naughty by Nature, repetiu seu sucesso de 1993 com o álbum seguinte, 19 Naughty III, que produziu outro sucesso onipresente e esmagador, "Hey!" Ho! " e o clássico "Hip Hop Hooray", o álbum atingiu o top cinco e, como seu antecessor veio o disco de platina.
Paraíso da Pobreza de 1995 foi último álbum do grupo para Tommy Boy, embora não gerou grandes sucessos, ganhou um Grammy para Melhor Álbum de Rap.
Mesmo fora da música,  em 1997, tanto Treach e Vinnie foram presos no Harlem por posse ilegal de armas.
 Também em 1999, Naughty by Nature, ele finalmente voltou com um novo álbum, pela Arista, intitulado 19 Naughty Nine: a fúria da natureza. "Jamboree", de Zhang, foi um sucesso considerável, mas que o grupo espera estar de volta aos trilhos, Kay Gee se afastou para dedicar-se em tempo integral à sua carreira de produção. 

segunda-feira, junho 13, 2011

The Supremes um icone dos anos 60/70!


The Supremes, formado em 1959 eram realmente "as filhas prediletas" da Motown. Por trás dessas moças estava nada mais nada menos que a principal equipe criativa da gravadora, Holland-Dozier-Holland. Oscilando entre vários estilos como o soul, o pop, o rock e até mesmo algo de psicodélico, as Supremes inspiraram o caminho de inúmeros artistas da época. Ouso até dizer que se trata do mais famoso Girl Group de todos os tempos.

As Supremes tiveram uma história interessante. Tudo começou com as Primettes (o primeiro nome do grupo) e sua formação era Mary Wilson, Barbara Martin, Florence Ballard e Diana Ross. Nessa época, a voz de Florence era o grande atrativo do grupo. Barbara se afastou. E o trio ficou então com Diana, Florence e Mary.

E assim foi até o ano de 1967. Florence ainda era a voz principal das Supremes, mas, segundo os produtores, ela não possuía algo considerado indispensável em matéria de Girls Groups: seu tipo físico não atraía o público masculino. Foi aí que Diana passou a ser a voz principal. É importante frisar que ela (Diana) tinha um relacionamento com Berry Gordy, o que foi de grande conveniência para a escolha de Diana como principal vocalista do grupo, que se passou então a se chamar Diana Ross & The Supremes, logicamente que, bem na cara lavada, já preparando Diana para uma futura carreira solo.
 Pouco tempo depois Florence foi colocada pra fora do grupo, e em seu lugar entra Cindy Birdsong. É aí que vem a parte trágica da coisa: ela (Florence) virou alcoólatra, e, com depressão, morreu aos 32 anos de idade, dizem que por desgosto do que lhe ocorreu. Ela ficou inconformada.
Por terem sido de grande sucesso, o musical da Broadway que contava a história do grupo acabou virando, em 2006, um filme que também levou o nome de Dreamgirls. Os Beatles eram fãs delas, os Rolling Stones também, e realmente, as Supremes podiam até não trazer muita inovação no que se refere a Girls Groups porque temos que levar em conta também os requisitos exigidos pelo público da época, e elas tinham que caminhar nessa linha. Mas o fato é que se tratava de música pop de qualidade: eram três garotas esbanjando charme com muito soul, r&b e rock n' roll, ou seja, boa música, algo de nível, o que com certeza não se compara nem de longe a esse monte de bosta que chamam de girls groups hoje em dia (vide Spice Girls e coisas afins... ECAAAA!!!).

Diana saiu do grupo em 1977 rumo à carreira solo, dando seu lugar nas Supremes para Jean Terrell. E Mary Wilson ainda hoje se apresenta como Mary Wilson of The Supremes.


 

sexta-feira, junho 10, 2011

Public Enemy!


Public Enemy, também conhecido como “P.E”, é um grupo de hip hop conhecido pelas suas letras de temática política, pelas suas críticas à mídia e pelo seu ativismo nas causas da comunidade negra dos EUA.
Estudante de designer gráfico e fã de hip hop, Chuck D cria o Public Enemy em 1982, a banda conta com Terminator X., Professor Griff e Flavor Flav. Seu objetivo com o grupo eram dois: modernizar as bases e batidas do rap e levar para o gênero as discussões políticas e sociais dos EUA. Em 1987, o Public Enemy lança seu primeiro álbum, Yo! Bum Rush the Show. No ano seguinte aparecem com: It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back. Com os sucessos "Don't Believe the Hype" e "Rebel without a Pause", o disco é sucesso de crítica e faz do Public Enemy uma megabanda além dos limites do hip hop.
Com "Fight de Power", presente na trilha de Faça a Coisa Certa (89), de Spike Lee, o Public Enemy ataca ídolos brancos, como John Wayne e Elvis Presley (o grupo depois iria amenizar as críticas apenas sobre Elvis). No mesmo ano, Professor Griff é expulso da banda após supostas declarações anti-semitas dadas ao The Washington Post.- Mas a banda continuaria a conservar sucesso de crítica e público com Fear of a Black Planet (90) e Apocalypse 91... The Enemy Strikes Black (91).
Em 1992, causam polêmica com o clipe "By the Time I Get to Arizona", que protestava contra o Arizona, um dos dois estados dos EUA que não consideravam feriado a data de aniversário do líder negro Martin Luther King (1929-68). A partir daí, a banda entrou em recesso criativo, lançando álbuns irregulares, o melhor deles sendo He Got Game (98). O grupo esteve no Brasil em 1991, em show histórico no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo.


quinta-feira, junho 09, 2011

Icone Gospel, Kirk Franklin

Kirk Franklin & The Family (começo dos anos 1990 - 2000)
No começo dos anos 1990 ele organizou "The Family", um coral de dezessete vozes, formado com amigos e vizinhos. Em 1992, Vicki Mack-Lataillade, o co-fundador da gravadora, GospoCentric ouviu uma de suas demo tapes e ficou tão impressionado que imediamente contratou Kirk & The Family.
Em 1993, o grupo, agora conhecido como Kirk Franklin & The Family, lançou seu álbum de estréia, Kirk Franklin and The Family. Passou quase dois anos nas paradas gospel e R&B, e conseguiu o disco de platina (veja RIAA). Permaneceu em número 1 da parada Billboard Top Gospel Albums por 42 semanas. Foi também o primeiro grupo musical gospel a vender mais de um milhão de cópias.
Dois anos mais tarde, após lançar em 1995 um álbum com canções de Natal, Kirk Franklin & the Family Christmas, o grupo lançou Whatcha Lookin' 4 em 1996. O álbum foi certificado como platina dupla e Franklin ganhou seu primeiro Grammy Award na categoria Melhor Álbum Contemporâneo de Soul Gospel.
1997 trouxe outro álbum, uma colaboração com o grupo God's Property, com o nome God's Property from Kirk Franklin's Nu Nation. O primeiro single, "Stomp", apresentando Cheryl "Salt" James (do grupo feminino de hip-hop Salt-N-Pepa), foi um tremendo sucesso, cujo vídeo foi altamente veiculado na MTV e outros canais de música, alcançando número 1 na parada R&B de singles por 2 semanas, e chegando até mesmo, a ficar entre os 40 primeiros da parada geral. God's Property from Kirk Franklin's Nu Nation foi certificado platina tripla. O disco fez com que Franklin levasse mais um Grammy na categoria Best Contemporary Soul Gospel Album assim como outras três nomeações.
Em 2 de Novembro de 1998, God's Property processou Franklin, alegando que o músico teria feito que a co-fundadora do God's Property, Linda Searight, assinasse um contrato "oneroso e unilateral" com a gravadora GospoCentric.
The Nu Nation Project foi lançado em 1998. O primeiro single, uma versão de uma canção de Bill Withers, "Lean On Me", teve participações, para alguns controversas, de artistas do mundo secular, incluindo R. Kelly, Mary J. Blige e Bono do U2. Juntos com Crystal Lewis, e The Family, "Lean On Me" e o segundo single "Revolution" (com participação de Rodney Jerkins) foram notáveis sucessos, além de "Lovely Day", outra versão de Bill Withers. The Nu Nation Project ficou no topo da parada Contemporary Christian Albums por 23 semanas e na parada Billboard Gospel Albums por 49 semanas, e trouxe o terceiro Grammy a Franklin.
Em 2000, o grupo The Family, em um processo milionário, processou Kirk e a gravadora GospoCentric, querendo royalties por seu trabalho em The Nu Nation Project. Com isto, veio o fim das gravações de "Kirk Franklin & The Family", e Kirk se tornou um artista solo.

quarta-feira, junho 08, 2011

História The Temptation!

The Temptations (por vezes abreviado como The Temps ou The Tempts) é um grupo vocal americano que conquistou fama como um dos números mais bem-sucedidos a gravar para a Motown Records. O repertório do grupo incluiu, ao longo de sua carreira de cinco décadas, R&B, doo-wop, funk, disco, soul e adult contemporary.
Formado em Detroit, Michigan, em 1960, como The Elgins, os Temptations sempre contaram com pelo menos cinco vocalistas/dançarinos do sexo masculino. O grupo, célebre por sua coreografia inconfundível, harmonias distintas e roupas usadas no palco, já foram definidos como tão influentes ao soul quanto os Beatles foram para o pop e o rock. Tendo vendido dezenas de milhões de álbuns, os Temptations são um dos grupos de maior sucesso na história da música e foram descritos como o grupo vocal masculino definitivo da década de 1960. O grupo têm o maior tempo de serviço com a Motown, depois de Stevie Wonder, tendo permanecido com a gravadora por um total de 40 anos: 16 de 1961 a 1977, e mais 24 de 1980 a 2004 (de 1977 a 1980 estiveram contratados pela Atlantic Records). Em 2009 os Temptations continuam a se apresentar, e gravam para a Universal Records com o único membro vivo da formação original, o co-fundador Otis Williams.
O grupo original incluía os membros de dois grupos vocais de Detroit: The Distants, com o segundo tenor Otis Williams, primeiro tenor Elbridge "Al" Bryant e o baixo Melvin Franklin, e o primeiro tenor/falsetto Eddie Kendricks e o segundo tenor/barítono Paul Williams (sem parentesco com Otis), do The Primes. Entre alguns dos cantores mais célebres que passaram pelo grupo estiveram David Ruffin e Dennis Edwards (ambos dos quais se tornaram artistas solo de sucesso pela Motown após deixar o grupo), Richard Street (outro ex-Distant), Damon Harris, Ron Tyson, Ali-Ollie Woodson, Theo Peoples e G.C. Cameron. Como seu "grupo-irmão" feminino, o Supremes, a formação do Temptations mudou com frequência, especialmente nas últimas décadas.
Ao longo de sua carreira o Temptations lançou quatro singles que chegaram à primeira posição da Billboard Hot 100 e 14 singles que chegaram à primeira posição na categoria R&B. Sua obra também lhes rendeu três Prêmios Grammy, para o compositor e o produtor musical responsável pelo seu sucesso de 1972, "Papa Was a Rollin' Stone"; o grupo foi o primeiro contratado da Motown a conquistar um Grammy. Seis dos Temptations (Dennis Edwards, Melvin Franklin, Eddie Kendricks, David Ruffin, Otis Williams e Paul Williams) foram indicados ao Rock and Roll Hall of Fame, em 1989, e três canções clássicas do grupo, "My Girl", "Ain't Too Proud to Beg" e "Papa Was a Rollin' Stone", foram incluídas nas suas 500 Canções que Formaram o Rock and Roll


segunda-feira, junho 06, 2011

História de Marvin Gaye!



Marvin Gaye (Washington, 2 de abril de 1939 — Los Angeles, 1 de abril de 1984), nascido Marvin Pentz Gay, Jr., foi um cantor popular de soul e R&B, arranjador, multi-instrumentista, compositor e produtor. Ganhou fama internacional durante os anos 60 e 70 como um artista da gravadora Motown.
O início da carreira do cantor foi em 1961, na Motown, onde Gaye rapidamente se tornaria o principal cantor da gravadora e emplacaria numerosos sucessos durante os anos sessenta, entre eles "Stubborn Kind of Fellow", "How Sweet It Is (To Be Loved By You)", "I Heard It Through the Grapevine" e vários duetos com Tammi Terrell, incluindo "Ain't No Mountain High Enough" e "You're All I Need to Get By", antes de mudar sua própria forma de se expressar musicalmente. Gaye é importante por sua luta por produzir seus sucessos, mas criativamente restritivo - no processo de gravação da Motown, intérpretes, compositores e produtores eram geralmente mantidos em áreas separadas.
Com seu bem-sucedido álbum What's Going On, de 1971, e outros lançamentos subsequentes - includindo Trouble Man, de 1972, e Let's Get It On, de 1973, Gaye, que vez ou outra compunha canções para artistas da Motown no início da sua carreira, provou também que poderia tanto escrever quanto produzir seus próprios discos sem ter de confiar no sistema da Motown. Ele é também conhecido por seu ambientalismo, talvez mais evidente na canção "Mercy Mercy Me (The Ecology)".
Durante os anos setenta, Gaye lançaria outros notáveis álbuns, includindo Let's Get It On e I Want You, além de ter emplacado vários sucessos, como "Let's Get It On" e "Got to Give It Up". Já no começo dos anos oitenta, seria a vez do hit "Sexual Healing", que lhe rendeu - antes de sua morte - dois prêmios Grammy. Até o momento de ser assassinado pelo seu pai, em 1984, Gaye tinha se tornado um dos mais influentes artistas da cena soul. Em 1996, Gaye foi homenageado na 38º cerimônia do Grammy Awards.
A carreira de Marvin tem sido descrita como uma das que "abarcam toda a história do R&B, do doo-wop dos anos cinquenta ao soul contemporâneo dos anos oitenta."Críticos têm também afirmado que a produção musical de Gaye "significou o desenvolvimento da black music a partir do rhythm'n blues, através de um sofisticado soul de consciência política nos anos setenta e de uma abordagem maior em assuntos de cunho pessoal e sexual."


quinta-feira, junho 02, 2011

Motown Records!




A Motown Records, também conhecida como Tamla-Motown, é uma gravadora americana de discos fundada em 12 de janeiro de 1959 por Berry Gordy Jr. na cidade de Detroit, estado americano de Michigan conhecida como "Motor Town", devido às montadoras de automóveis ali instaladas. O nome da gravadora é uma redução de "Motor Town. Nos anos 60 foi a mais bem sucedida na criação daquilo que se tornou conhecido como O Som da Motown, um estilo de "soul" bem característico, com o uso de instrumentos como pandeiros, baterias e instrumentos do "rhythm and blues" além de um estilo de 'canto-e-resposta' (com a repetição, por parte do coral, de frases inteiras ou palavras de alguns versos) originário da música gospel.
O "som da Motown" também é marcado pelo uso de orquestração e instrumentos de sopro, por harmonias bem arranjadas e outros refinamentos de produção da música pop, e é considerado precursor da Era Disco dos anos 70.
Apesar de terem existido músicos negros norte-americanos de grande sucesso antes dos anos 60, incluindo Louis Armstrong, Ella Fitzgerald, Nat King Cole, e Chuck Berry, a Motown foi a mais importante lançadora de artistas negros desde seu surgimento até o surgimento do chamado "hip hop". Foi também a primeira a lançar músicas que deixavam de lado o puro e simples lirismo e mergulhavam também em temas socio-políticos.
Foi também a criadora dos chamados 'girl groups', como Martha & the Vandellas e The Supremes. Seus artistas eram vestidos, penteados e coreografados de modo impecável, para exibições ao vivo nas tevês e shows. Deveriam, para a gravadora, funcionar como uma espécie de "embaixadores" para outros artistas negros norte-americanos em busca de sucesso.
A maioria dos sucessos da Motown nos anos 60 - destaque para as primeiras gravações de Diana Ross e The Supremes - foi escrita pelo trio de compositores Holland-Dozier-Holland (Lamont Dozier, e os irmãos Brian e Edwin Holland Jr.). Tanto cuidado com a produção deu resultados: de 1961 a 1971 a Motown conseguiu emplacar nada menos que 110 músicas no "Top 10" norte-americano. Para completar o acompanhamento de alguns artistas, a gravadora teve também sua própria orquestra, chamada The Funk Brothers.

Louis Armstrong


"Se Armstrong não tivesse existido, o jazz não seria reconhecido como é: um modo universal de expressão musical". A frase, uma unanimidade entre os críticos mais exigentes, mostra o reconhecido do talento do solista de trompete e corneta da Era do Blues e posteriormente, do jazz.


Louis Armstrong ou Satchmo, como ficou conhecido, começou a tocar aos 12 anos, em uma banda amadora na casa de correção juvenil em New Orleans, onde estava por ter disparado uma arma para cima na passagem de ano novo. Com 14 anos e já livre da prisão, trabalhava vendendo papéis velhos, carregando peso nas docas e vendendo carvão. Começou também a tocar em casas noturnas e nas grandes barcas do rio Mississipi.


Na zona da prostituição da cidade, a Storyville, conheceu grandes nomes daquilo que viria a ser o jazz, como Sidney Bechet e Joe Lindsay. Quando a zona de má reputação foi fechada pela Marinha americana, todos eles se mudaram para Chicago à procura de emprego.


Em 1922, Satchmo entrou para a King Oliver's Creole Jazz Band, onde passou a ser ouvido por públicos maiores. Em 1925, após apresentar-se com a banda de Fletcher Henderson em Nova York, voltou a Chicago e formou seu próprio grupo, o Louis Armstrong Hot Five, com o qual fez gravações consideradas até hoje clássicos, como "Chicago Dixieland". Suas gravações estão entre as primeiras de artistas negros.


Em 1932, realizou a primeira de muitas excursões à Europa. Sua popularidade cresceu com o rádio, os filmes e mais tarde, com a televisão. A voz grave e um estilo inconfundível de cantar, emitindo às vezes sílabas sem sentido, em vez da letra da canção, como se a voz imitasse um instrumento, tornou-se sua marca registrada, tanto quanto o seu trompete.


O músico morreu dormindo em sua casa no Queens, em Nova York. Armstrong, porém, permanece como um dos mais famosos nomes do blues e do jazz de todos os tempos.

http://educacao.uol.com.br/biografias/ult1789u213.jhtm

História do Gospel!




A música gospel (do inglês “gospel”, ou seja, “evangelho”) é um gênero musical de origem afro-americana, nascido nas fazendas de escravos no sul dos Estados Unidos. Os escravos cantavam músicas religiosas com mensagens escondidas em suas letras. As mensagens poderiam conter informações sobre terrenos, quais estradas e rios evitar e números de homens patrulhando tais estradas e rios. Essas canções eram cantadas pelos escravos presos, durante a noite, quando se sabia que havia escravos em fuga a fim de orientá-los rumo ao norte livre. Esse costume continuou quando os escravos foram libertados invadindo igrejas e templos afro-americanos por todo os Estados Unidos.
O gospel em sua forma original era geralmente interpretada por um solista, acompanhado de um coro e um pequeno conjunto instrumental. Grandes intérpretes da música norte-americana começaram assim, como cantores de gospel nas igrejas. É o caso de Mahalia Jackson, Bessie Smith e Aretha Franklin, além de Ray Charles. O gospel ajudou a moldar toda a música negra dos Estados Unidos neste século: ragtime, blues e jazz. E foi também influenciado por ela, assumindo formas às vezes surpreendentes em se tratando de música religiosa. É o caso dos quartetos gospel, surgidos após a Segunda Guerra Mundial, com suas música gritada, sua dança cheia de balanços e roupas extravagantes.


História do Blues!




O Blues nasceu como a voz dos escravos dos campos de algodão do sul dos Estados Unidos. Eles cantavam durante os trabalhos nas plantações para aliviar a dureza do trabalho.

Enquanto os negros soltavam suas emoções, os brancos viam o lado prático da coisa. Para os fazendeiros, as work-songs (canções de trabalho) ajudavam a imprimir um ritmo ao trabalho no campo e deixavam os escravos mais alegres. A partir da década de 1860, os spirituals - canções religiosas entoadas pelos negros africanos desde sua chegada à América - sofreram uma mutação fundamental. Além de apelar para Deus, os escravos começaram a curar suas dores de amor através da música.

O Blues é, também, o lamento do andarilho das estradas, o mesmo que chegou até as cidades, adotou o microfone e a guitarra elétrica.

Criado no século passado, ele tomou sua forma final somente a partir de 1900. As primeiras gravações datam dos anos 10. Mas o Blues esperaria um pouco mais para florescer graças ao talento de Big Bill Broonzy, Bessie Smith, Muddy Waters, Otis Spann, Bo Diddley, B.B. King, Lowell Fulson, John Lee Hooker, Howlin, Wolf, Sonny Boy Williamson, Memphis Slim e Buddy Guy.

A transgressão não estava somente na conotação amorosa e sexual das letras do Blues. No formato musical, o estilo também marcou uma ruptura.

Fugindo da complexidade do Jazz e da rigidez dos eruditos, o Blues nasceu como uma música crua.

Com uma base harmônica quase simplória, o estilo disseminou-se rapidamente pelo sul dos Estados Unidos. Tocar e cantar o Blues era, teoricamente, simples. Mas o que transformava um mero curioso num verdadeiro bluesman era o sentimento que ele colocava em sua interpretação.

quarta-feira, junho 01, 2011

História do Soul!



Soul (em inglês: alma) é um gênero musical dos Estados Unidos da América que nasceu do rhythm and blues e do gospel durante o final da década de 1950 e início da década de 1960 entre os negros. Durante a mesma época, o termo soul já era usado nos EUA como um adjetivo usado em referência ao afro-americano, como em "soul food" ("comida de negro"). Esse uso apareceu justamente numa época de vários movimentos de liberalismo social, tanto com a revolução dos jovens com o uso das drogas, como os movimentos anti-guerra e anti-racial. Por consequência, a "música soul" nada mais era que uma referência a música dos negros, independente de gênero.
Durante a década de 1960, surgiu até o programa de televisão estadunidense Soul Train, que apresentava os sucessos das canções dos negros daquele país, independente do gênero do sucesso musical. Ainda no rhythm and blues, a popular dupla Sam & Dave escreveram um sucesso que ressurgiu mais tarde no filme Blues Brothers, no qual interpretam a canção "Soul Man". Sua letra cita "(…) eu sou um homem negro (…)".
O desenvolvimento da música soul foi acelerado graças a duas tendências: o R&B e o gospel. Artistas como Ben E. King, Ray Charles, Solomon Burke, Jackie Wilson, Sam Cooke e os Isley Brothers fundiram a paixão dos vocais gospel com a música cativante e rítmica do R&B, formando assim o soul no final dos anos 1950. Socialmente, a grande audiência de adolescentes brancos que ouvia (inicialmente) cópias (ou "covers") brancos do R&B e sucessos de rock começou a demandar gravações dos artistas negros originais, tais como Little Richard e Chuck Berry. No fim dos anos 1950, isto fez com que várias gravadoras buscassem versões vendáveis de música. Os mais influentes selos de gravadoras eram a Stax records, baseada em Memphis, Tennessee, e a Motown, baseada na região de Detroit.
No início dos anos 1970, o soul foi influenciado pelo rock psicodélico e outras variedades, e artistas como Marvin Gaye ("What's Going On") e Curtis Mayfield ("Superfly") lançaram declarações, em forma de discos, com duras críticas sociais. Artistas como James Brown conduziram o soul para uma espécie de "jam festival" dançante, resultando nas bandas funk dos anos 1970, como o Funkadelic, The Main Ingredient, The Meters e a banda War. Durante os anos 1970, algumas figuras do "soul branco" comercial, como Daryl Hall & John Oates alcançaram grande sucesso, e também grupos como The Delfonics e grupos do "soul da Filadélfia". Por volta do fim dos anos 1970, a disco dominava as paradas, e o funk, o "Philly soul" (soul da Filadélfia) e muitos outros gêneros foram influenciados pelo ritmo da discothèque. Um exemplo foi o grupo de "Philly soul" MFSB (produzidos por Kenneth Gamble e Leon Huff) ou o dançante funk de Rick James chamado "You and I", de 1978.

terça-feira, maio 31, 2011

História do Jazz!



Estilo musical de extrema riqueza e versatilidade, o jazz nasceu das canções dos escravos negros americanos, em seu processo de adaptação à nova cultura, e se consagrou como forma de expressão artística universal.
Na forma tradicional, o jazz é um estilo de música que permite ao intérprete desenhar variações melódicas sobre uma base harmônica determinada e com ritmo regular, de modo a enriquecer, com ornamentos e improvisações de grande força expressiva, um esquema musical originalmente simples e uniforme. Enquanto sua instrumentação, melodia e harmonia são européias, o ritmo, o fraseado e certos temperos harmônicos derivam da música africana.

A primeira forma importante de expressão musical nascida nos Estados Unidos e de matriz africana é a chamada work song (canção de trabalho). Cronologicamente, aparecem depois o spiritual e o blues. Enquanto o primeiro tinha caráter coletivo e religioso, o segundo era individual e profano. O blues é a mais importante das raízes do jazz, inicialmente como expressão vocal. No plano instrumental, o ragtime (estilo pianístico baseado num ritmo fortemente sincopado, e que constitui uma espécie de versão negra das polcas e valsas importadas da Europa) é outra raiz fundamental.

O berço do jazz é a Nova Orleans da virada do século, em cuja zona de meretrício, a famosa Storyville, surgiram os primeiros grandes músicos da nova tendência. Nas ruas da cidade se formaram, também, as primitivas orquestras de jazz - as brass bands, fanfarras de negros e que desfilavam durante o Mardi gras, manifestação tradicional de caráter carnavalesco, além de tocar em casamentos e enterros - e as jug bands, grupos que acompanhavam cantores de blues e usavam instrumentos feitos em casa, a partir de garrafas, caixas de charuto e até tábuas de lavar roupa (washboards).

A improvisação individual no jazz começou com o trompetista, cantor e chefe de orquestra Louis Armstrong, para muitos o maior músico de jazz de todos os tempos. Sua técnica prodigiosa transformariam a música coletiva e primitiva de Nova Orleans, voltada para o entretenimento, num modo de expressão universal, que valorizava a interpretação individual e a forma "tema com variação".

As manifestações jazzísticas, profundamente variadas, deram origem à formação de muitos estilos, alguns até simultâneos. A partir do estilo New Orleans, ou tradicional, surgiu o chamado Dixieland, mais leve, brando e harmônico, que se desenvolveu em Chicago. A segunda metade da década de 1930 marcou o auge do swing, que desenvolveu duas correntes: o estilo dançante, típico das grandes orquestras de Benny Goodman, Charlie Barnett, Tommy Dorsey e Glenn Miller; e o de solistas como Art Tatum e Teddy Wilson (piano), Lionel Hampton (vibrafone) e Gene Krupa (bateria). O compositor, pianista e arranjador Duke Ellington foi um dos primeiros a criar composições jazzísticas especialmente para grandes orquestras.