segunda-feira, junho 13, 2011

The Supremes um icone dos anos 60/70!


The Supremes, formado em 1959 eram realmente "as filhas prediletas" da Motown. Por trás dessas moças estava nada mais nada menos que a principal equipe criativa da gravadora, Holland-Dozier-Holland. Oscilando entre vários estilos como o soul, o pop, o rock e até mesmo algo de psicodélico, as Supremes inspiraram o caminho de inúmeros artistas da época. Ouso até dizer que se trata do mais famoso Girl Group de todos os tempos.

As Supremes tiveram uma história interessante. Tudo começou com as Primettes (o primeiro nome do grupo) e sua formação era Mary Wilson, Barbara Martin, Florence Ballard e Diana Ross. Nessa época, a voz de Florence era o grande atrativo do grupo. Barbara se afastou. E o trio ficou então com Diana, Florence e Mary.

E assim foi até o ano de 1967. Florence ainda era a voz principal das Supremes, mas, segundo os produtores, ela não possuía algo considerado indispensável em matéria de Girls Groups: seu tipo físico não atraía o público masculino. Foi aí que Diana passou a ser a voz principal. É importante frisar que ela (Diana) tinha um relacionamento com Berry Gordy, o que foi de grande conveniência para a escolha de Diana como principal vocalista do grupo, que se passou então a se chamar Diana Ross & The Supremes, logicamente que, bem na cara lavada, já preparando Diana para uma futura carreira solo.
 Pouco tempo depois Florence foi colocada pra fora do grupo, e em seu lugar entra Cindy Birdsong. É aí que vem a parte trágica da coisa: ela (Florence) virou alcoólatra, e, com depressão, morreu aos 32 anos de idade, dizem que por desgosto do que lhe ocorreu. Ela ficou inconformada.
Por terem sido de grande sucesso, o musical da Broadway que contava a história do grupo acabou virando, em 2006, um filme que também levou o nome de Dreamgirls. Os Beatles eram fãs delas, os Rolling Stones também, e realmente, as Supremes podiam até não trazer muita inovação no que se refere a Girls Groups porque temos que levar em conta também os requisitos exigidos pelo público da época, e elas tinham que caminhar nessa linha. Mas o fato é que se tratava de música pop de qualidade: eram três garotas esbanjando charme com muito soul, r&b e rock n' roll, ou seja, boa música, algo de nível, o que com certeza não se compara nem de longe a esse monte de bosta que chamam de girls groups hoje em dia (vide Spice Girls e coisas afins... ECAAAA!!!).

Diana saiu do grupo em 1977 rumo à carreira solo, dando seu lugar nas Supremes para Jean Terrell. E Mary Wilson ainda hoje se apresenta como Mary Wilson of The Supremes.


 

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